terça-feira, 19 de abril de 2011



Eu sinto falta do que eu nunca tive, cometo o mesmo erro duas vezes, eu odeio quando alguém leva o crédito por algo que eu fiz, ou disse. Eu tenho vergonha de pedir desculpas, eu me calo quando tenho que falar e falo demais quando não devo. Eu sou muito tímida e desastrada, mas me solto com os meus amigos. Eu não ligo para o que os outros pensam de mim, mas peço a opinião dos outros muitas vezes. Odeio coisas mal resolvidas e, ao mesmo tempo, tenho preguiça – ou até mesmo falta de vontade – de resolvê-las. Eu amo ler porque isso me faz viajar para vidas distantes, me fazendo esquecer da minha própria vida, mesmo que seja só por alguns instantes. Eu amo música porque cada uma delas é como se fosse um resumo da minha história; e elas substituem os livros nos momentos em que eu quero fugir um pouco da realidade e não tenho um livro ao meu alcance. E os meus fones de ouvido, tocando as minhas músicas favoritas, servem para calar o mundo ao meu redor.
Eu não gosto de mentir, mas nem sempre a verdade é o melhor caminho. Eu levo amizade a sério, não sei ser nada pela metade. Não sei amar pela metade, nem sei confiar pela metade. Já chorei por pessoas que não valiam à pena, mas hoje eu sei que isso só me fortaleceu.
Eu aprendo rápido, mas também erro com a mesma rapidez; e estou aprendendo a consertar os meus erros dessa mesma maneira (bem rápido).
Eu sou muito crítica e me chateio muito fácil. Já decepcionei e fiquei decepcionada com muita gente. Eu gosto mais de conforto do que de beleza. Afinal, de que adianta vestir uma blusa ou um vestido lindo, se eles ficam incomodando? Ah, e um detalhe, eu amo vestido.
Odeio esquecer as coisas. Com um lápis e um caderno na mão – ou com um blog e um computador com internet – eu vou longe.
Preferia ter nascido homem, porque acho que os homens sofrem menos (em todos os sentidos e situações). Mas também amo ser mulher.
Eu não me apaixono muito fácil. Quando me apaixono, geralmente, é por palavras de carinho e gestos. Nunca amei ninguém de verdade, dos tipos de romance que se lê nos livros, e sou louca por um amor assim – e correspondido, de preferência – mas não fico doida por ainda não ter achado o menino certo, estou muito bem solteira, e quando eu tiver que achar, eu vou achar.
Eu me importo mais com o que a pessoa tem por dentro do que com o que ela tem por fora.
Não gosto de ser grossa com ninguém, mas tenho impulsividades absurdas. Odeio brigas, sou a favor da conversa – se ela for impedir uma briga – mas se eu entro em uma, alguém vai ter que ouvir. Nunca bati em ninguém para machucar, e prefiro continuar assim. Não gosto de chamar a atenção e odeio quando sou o centro das atenções. Mas também gosto quando eu falo e sou ouvida. Pra mim, a pior coisa, é quando eu falo e ninguém sequer tem a educação de me ouvir; porque eu escuto todos, eu respondo todos, e sempre dou conselhos quando me pedem. É demais pedir que façam o mesmo por mim? Sou adepta daquela frase, ‘’Não faça com os outros o que você não quer que façam com você’’. E acho que todos também deveriam ser.
Eu sempre espero o melhor das pessoas, porque eu sempre dou o melhor de mim, e quebrei muito a cara por isso. Hoje eu sempre esperando o melhor das pessoas, e se o melhor não vier eu continuo esperando. Eu sei quase tudo sobre o comportamento de uma pessoa, só por uma conversa; pra mim, às vezes, é muito fácil ler os outros. Mas na maioria das vezes, é impossível, pra mim, entender certas atitudes dos seres humanos.
Já aprendi muitas lições nessa vida, e a melhor delas, foi que a gente tem que aproveitar a vida enquanto pode. Também já criei muitas lições para a minha vida, e a melhor delas, foi que a saudade serve para nos lembrar dos momentos bons que já passaram.

Amanda Figueiredo - Adaptado

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