sexta-feira, 14 de maio de 2010



Você acredita em anjos?... quero dizer, acreditar de verdade, consistentemente. Começa que a palavra ANJO já é de uma doçura ímpar, não é à toa que aos mais amados de nossas vidas, vez ou outra os chamamos de "meu anjo". Será que eles se divertem com nossas trapalhadas? Há quem diga que nossos anjos da guarda seriam amigos ou parentes de outras vidas. A ideia me atrai. Seria como se nunca tivéssemos experimentado de fato a separação, apenas seriam ligações de amor entre dimensões diferentes. Pensar que temos anjos por perto, faz-me lembrar de uma coisa que minha vó sempre dizia: _ filhinha, porte-se como se sempre houvesse alguém do seu lado, mesmo que você esteja sozinha, a gente tem que ser uma boa companhia aos amigos invisíveis. Ela devia estar falando também deles, os anjos. Rezo todos os dias para que eles estejam por perto, sempre, e que me acompanhar, não seja uma missão excessivamente tediosa. Resolvi escrever sobre anjos por causa da ilustração acima, tão graciosa, e sinto que dou uma folga à eles quando estou assim, distraída com as palavras. As palavras... Qual será a linguagem dos anjos? Afagos, carinho, sussurros de conforto, sorrisos, acasos. Aqueles acasos onde não encontramos explicação plausível, que são meio mágicos, surpreendentes. Parecem presentes de anjos, não? Eu acredito na existência de muitas coisas inexplicáveis, mas crer em anjos, no entanto, parece ser a coisa mais natural do mundo, algo que não requer explicação. Toda noite, antes de dormir, agradeço a proteção deles, e entrego a confiança do meu sono, do meu despertar, das boas intençõe do dia seguinte, nas mãos desses companheiros fofos, gordinhos, de cabelos enroladinhos, que Deus deve ter colocado nas nossas vidas, como mais uma prova do seu imenso Amor por nós.

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