quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Ah, mas esse dia vai chegar...
Com toda a tristeza pelas redes que voltam vazias, sou corajosa o bastante pra não me acostumar com essa ideia. Se gente não fosse feita pra ser feliz, Deus não teria caprichado tanto nos detalhes. Perseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas.
Hoje, o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar. E eu estarei lá na beira da praia de novo.''
Exatamente isso...
Meu Caio...rs
"O que ela quer é falar de amor. Fazer cafuné, comprar presente, reservar hotel pra viagem, olhar estrela sem ter o que dizer. Quer tomar vinho e olhar nos olhos. Ela quer poder soprar o que mora dentro, o que não cabe, que voa inocente e suicida. Ela quer o que não tem nome. Quer rir sem saber de quê, passar horas sem notar, quer o silêncio e a falação. Ela quer bobagem. Quer o que não serve pra nada. Quer o desejo, que é menos comportado que a vontade. Ela quer o imprevisto, a surpresa, o coração disparado, o medo de ser bom. Quer música, barulho de e-mail na caixa, telefone tocando. Ela tem muito e quer mais. Quer sempre. Quer se cobrir de eternidade, quer o oxigênio do risco pra ficar sempre menina. Ela quer tremer as pernas, beijo no ponto de ônibus e a milésima primeira vez. Quer cor e som, lembrança de ontem, sorriso no canto da boca. Ela quer dar bandeira. Quer a alegria besta de quem não tem juízo. O que ela quer é tão simples. Só que ela não é desse mundo."
Cris Guerra
[Cris Guerra]
(Queria que você entendesse isso de uma vez por todas....)
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
[Caio, sempre!]
[Milan Kundera]
Será que resolve?
[Milan Kundera]
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Esse poder...
(Tati Bernardi)
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Digitais...
Eu tava aqui tentando não pensar no seu sorriso
Mas me peguei sonhando com sua voz ao pé do ouvido
E te liguei
Me encontro tão ferida, mas te vejo ai também em carne viva
Será que não tem jeito?
Esse amor ainda nem nasceu direito, pra morrer assim
Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais
Não vou voltar atrás
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, eu não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Me mata essa vontade de querer tomar você num gole só
Me dói essa lembrança das suas mãos em minhas costas
Sob o sol da manhã
Você já me dizia: conheço bem as suas expressões
Você já me sorria ao final de todas as minhas canções
Então por que?
Se você pudesse ter me ouvido um pouco mais
Se você tivesse tido calma pra esperar
Se você quisesse poderia reverter
Se você crescesse e então se desculpasse
Mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo
É que eu não posso mais
Raspe dos teus dedos minhas digitais
Eu não vou voltar atrás
Apague da cabeça o meu nome, telefone e endereço
Eu não vou, não vou voltar atrás
Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos
Cheio de defeitos...
[Isabella Taviani]
Adiar fotos de botões de flor e perder o instante deles, vamos combinar, não constitui problema. Não nos tira o sono. Não macula a nossa paz. Não bagunça a nossa luz. Não faz o nosso amor engasgar. Não faz nenhuma culpa efervescer. Mas não podemos dizer o mesmo com relação à ternura adiada. Ao abraço adiado. Ao prazer adiado. À verdade adiada. À liberdade adiada. Ao perdão adiado, solicitado ou concedido. À expressão adiada da nossa sincera gratidão. Ao adiamento do cuidado de facilitar a nossa própria vida e também a vida alheia que, às vezes, tantas vezes, por mais estranho que nos pareça, pode ser facilitada por um ínfimo gesto nosso, umas poucas palavras que revelem o nosso afeto com transparência. Um sorriso daqueles bons. Um olhar generoso com o coração da gente todinho nu.
O instante de cada uma dessas bênçãos, embora por costume não imaginemos, pode ser irrecuperável também como a foto daquele tal botão de flor. O único presente que podemos dar para a nossa vida e para outras vidas, na oportunidade de cada respiro, é estarmos plenamente presentes. Sinceramente, presentes. Amorosamente, presentes. Livremente, presentes. É sermos presentes para nós mesmos e também uns para os outros com o coração. Adiamento é sempre dúvida. Às vezes, dívida.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Vai passar...
Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai agüentar, mas agüenta: as dores da vida.
Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás. Você acha que não, porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traquéia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo – é difícil de acreditar, eu sei – vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar.
Quando você for ver, passou. Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. Como cantou Vinícius: “É melhor viver do que ser feliz”. Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida.
Se sua partida é mesmo inevitável, se seu sonho é mesmo indispensável, se sua vida é mesmo impenetrável, ao menos arrisque me carregar junto de você.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
pra mim.
e das borboletas no estômago.
cheio de sentido.
[Renata Carneiro]